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O estudante de arquitectura tem noção de que vai ser “muito difícil”, mas admite que vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance para o conseguir.

Depois de, em Julho, ter sido terceiro nos mundiais universitários, o estudante da Universidade do Minho conseguiu o ouro nos Europeus Taekwondo sub-21, na categoria de 63kg, disputados a semana passada na Ucrânia, feito inédito na modalidade. O atleta de 19 anos admitiu que “foi uma surpresa”, mas que “o objectivo quando vou a europeus e mundiais é sempre chegar às medalhas”.

O jovem minhoto (nasceu em Fafe, estuda em Guimarães, vive e treina em Braga) sonha seguir as pisadas de Pedro Póvoa, e vai tentar o apuramento para Londres 2012. “É muito difícil, já o apuramento o é, mas se não formos com o objectivo de alcançar uma medalha então é que não é mesmo possível. Se estamos numa prova daquelas, se temos a oportunidade de ganhar os combates e ter uma medalha, é por isso que temos de lutar”, conclui.

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O adversário da final foi um atleta moldavo com quem já tinha lutado antes, e com quem já tinha perdido no Campeonato Europeu Sénior, na Rússia, mas isso não intimidou Nuno Costa, que nunca dá “um combate como perdido antes de o realizar (…). Como já o conhecia, preparei-me melhor e, desta vez, consegui dar a volta e ganhei”, conta o jovem.

Sobre a prática da modalidade, Nuno Costa lamenta as dificuldades que tem em conciliar os treinos e as provas com os estudos, bem como a falta de apoios por parte da Federação Portuguesa de Taekwondo. Apesar de fazer parte de um programa da Universidade do Minho para atletas de alta competição, o estudante de arquitectura explica que, por vezes, “um pouco mais de apoio” por parte dos docentes universitários era importante.

Nuno Costa também tece algumas críticas em relação à federação da modalidade. A título de exemplo, o estágio de preparação para os europeus sub-21 foi feito junto da selecção espanhola, com o atleta a suportar todos os custos. “Fomos dois atletas do ABC de Braga e tivemos uma semana a estagiar com a selecção espanhola, em Múrcia, no sul de Espanha, porque a nossa federação não fez qualquer preparação. Custou 400 euros, mais as viagens – fomos de autocarro -, e conseguimos um ouro e um quinto lugar”, explicou o atleta.

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Fonte: RTP

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